Assuntos Inacabados

Ultimamente, ao passar dos dias; das tardes; das noites. Principalmente “à noite”, pois, é o momento, onde nós encontramos reflexivos, a luz da lua, ao brilho das estrelas. Quando estamos sendo, pegos pela sonolência e em rumo ao caminho dos sonhos, onde muito destes, leva- nos a realização daquilo que deveria ter sido feito (quando acordados), mas por alguma razão não o fizemos.
Tenho refletido sobre...
Acho que muitos em algum momento, já tiveram a oportunidade de experimentar está reflexão ou algo do gênero. Percebi que os sonhos, que temos durante a noite, nada mais são do que a realização daquilo escondido ( aprisionado) dentro de nós, que por algum motivo estaparfúdio os recolhemos... O seu verdadeiro significado, de acontecer (de ter sido praticado, por nós), tornando-se “assuntos inacabados”, pesos em nosso crescimento, como seres, como pessoa...
Uma palavra, um gesto simples ou algo parecido... Poderiam mudar tudo, é as conseguências, não seriam tão ruins, assim. Pois a triste sensação de inacabado, não seria uma atração, presente em nossas vidas, em nossa consciência.
Porque que coisas simples, se tornam grandiosas e difícil aos nossos olhos? Uma pergunta que nós faz refletir... Será que somos pegos, pela ignorância do esquecimento ou do simples fato de desaprender? De não conhecermos as coisas de uma forma mais ampla e gigantesca e ao mesmo tempo tão bela e verdadeira...
o amor, a compaixão, sentimentos que quando crianças tinhamos por algo. E que agora, com uma idade mais avançada, caem no esquecimento, perdendo o devido respeito e valor. Será que somos levados pela “vaidade”, que toca-nos tão profundamente que "cega-nos” a ponto de não conseguirmos enxergar além do que nós olhos podem ver...
Quando em um momento, você se depara com uma lembrança de algo, que te marcou profundamente. Algo que você não imaginava que poderia passar um dia, uma espécie de situação em que você se coloca entre pessoas, que você considera, de sua “estima”. E então, em um belo dia ela vem e te decepciona, com alguma atitude.
Há princípio, a cena chega a ser grandiosa e numerosa, ela (pessoa), chega a pensar, que o que provocou a situação (a mágoa) foi o assunto (o fato praticado, em si), até então sem saber, o que realmente marcou.
Já você, ao olhar para a pessoa, é tomada e cegada por sentimentos diversos. Não pelo fato ocorrido, você fica decepcionado (magoado), mas por aquele que recebia seu estimo, não ter tido o mesmo contigo (o mesmo estimo, que era tratado por você).
Então vocês seguem caminhos diversos, um vai para o sul, o outro para o norte e assim em diante...
Mas, com um assunto inacabado, como bagagem. Pois pelo orgulho, ou por qualquer outra coisa... Os impedi-o de dizer, de conversa sobre a verdade, de mostra o que realmente os magoou.
O tempo passa não há mágoa, não há sentimento que impeça. Mas você ainda está com o sentimento inacabado. Será um problema?
Talvez...
Mas você já é crescido o suficiente, amadurecido e entendi, que de uma forma aquilo serviu para algo...
Você, somente, para por fim, ao assunto inacabado... Apenas tem que dizer com palavras, gestos... O que você mesmo, já tem conhecimento (mas não sabe, como o fazer).
Mas de alguma forma você, acha que tem que espera, pois acha que não depende de você, pois a pessoa que fez o ato, tem que descobrir por si só e sair em busca de corrigir, seu ato impensado.
Será que, é assim mesmo?

Autora,

( Daiane Almeida)